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SMED: LEAN, A FERRAMENTA E O SETUP REDUZIDO
Imagine reduzir o tempo de troca para poucos minutos? Analisar cada elemento, redução ou eliminação e, cada movimento. Saiba mais sobre o SMED, lean e a ferramenta que reduz o setup através do passo a passo.
Single Minute Exchange of Die é o significado para a sigla inglesa de SMED, ou seja, significa troca rápida de ferramenta. Em paralelo com o Lean, o intuito da ferramenta é reduzir o setup das máquinas e permite que elas tenham maior flexibilidade e menor tempo ao ligar.
Neste post, vamos falar sobre o SMED, lean e a ferramenta que reduz o setup, além de como implementá-la passo a passo.
SMED: Lean, o que é?
A tradução portuguesa que mais exprime a ideia do SMED é um Intercâmbio Único de Dados.
E, o que isso significa?
O SMED é um sistema desenvolvido para agilizar as trocas de equipamentos.
Em sua essência, SMED lean converte as mudanças da máquina para serem executadas no tempo certo, em funcionamento. Sendo assim, simplificar as tarefas. Pode-se dizer também, que o termo “Troca de Dados de Minutos Único” reduz as trocas para menos de 10 minutos.
O programa é um dos mais bem sucedidos para ajudar a reduzir o tempo de troca. Da mesma forma, é otimizar as trocas através de técnicas que possuem tem o maior número de etapas otimizadas por dois tipos de elementos: internos e externos.
Uau! Quanta agilidade
Os benefícios do programa SMED são:
- Custos baixos
- Menor inatividade de equipamentos
- Lotes menores devido a alterações de produtos rápidas
- Capacidade de resposta ao cliente mais flexíveis
- Níveis reduzidos de estoque e maior rotatividade
- Inicialização rápida das máquinas por mecanização
- Melhoria da qualidade e consistência
Então, por que reduzimos o setup através do SMED Lean?
Este é um dos princípios do Lean: melhoria de processos, maior produtividade e rentabilidade, sendo que o setup rápido é um dos benefícios do programa.
Quão mais rápido for, menos inatividade. Portanto, a espera faz parte dos desperdícios apresentados por Lean.
Instalar e configurar os equipamentos em apenas um digito de minuto, 1 e 0. Inclusive, melhorar as configurações e as máquinas e ferramentas.
Produtividade SMED
Para aumentar ou reduzir o tempo de produção, podemos aumentar as taxas da máquina através de tempo reduzido. Sendo assim, se eliminarmos os erros de configurações reduzimos os defeitos.
Em suma, fazer testes constantes nas máquinas faz com que as taxas de defeitos diminuam, o que traz melhorias nas condições de trabalho e mais segurança. Portanto, devemos facilitar a limpeza e organização.
Dessa forma, quando as alterações de setup são projetadas, além do tempo, os operadores são beneficiados e a produção se torna mais flexível e aberta as revoluções empresariais. Afinal, conseguimos maior controle nas atitudes dos funcionários, o que reflete automaticamente nos processos.
Antes de implementar
Primeiro, é cabível que analise os recursos da empresa para implementar o projeto. Quais são as nossas prioridades?
Antes de tudo, é necessário clareza no tempo produtivo que está sendo perdido e quais serão as decisões tomadas para as melhorias. Ou seja: coletar e analisar todos os dados de desempenho.
Logo, você pode coletar esses dados por semanas para obter clareza do tempo produtivo e determinar suas escolhas. Da mesma forma, caso as suas mudanças tenham um resultado significativo, cerca de 20%, pode continuar com seu projeto SMED.
Desde já, se os resultados não forem satisfatórios, tente usar a ferramenta TPM.
DESCUBRA OS BENEFÍCIOS DA TPM – LEAN MANUFACTURING: Benefícios da Manutenção Produtiva Total
Implementação SMED lean Passo a Passo
PASSO 1 – Identificação
Primeiro, precisamos identificar em qual local vamos aplicar o programa SMED. Portanto, escolha os locais que propiciam maior duração do projeto, com um espaço suficiente.
Caso as trocas sejam de hora em hora, já apresenta melhorias. Porém, você vai encontrar variações nos tempos de troca.
As oportunidades são inúmeras!
Antes de mais nada, escolha os locais que os operadores já estão acostumados com as máquinas ou merecem tal apoio, como uma célula piloto. Assim, você vai encontrar maior motivação e envolvimento.
Bem como, se algum equipamento tiver restrições, você vai conseguir explanar um melhor desempenho, menos riscos e que o tempo de inatividade possa ser alterado.
Depois, uma das questões apontadas é mudar a mentalidade da operação para criar um consenso entre o que vai ser realizado e em qual máquina. Logo, quando você escolher o destino, vamos falar de tempo.
Assim também, o tempo de troca deve ser calculado entre a última etapa e a primeira etapa. Portanto, se baseie em dados anteriores para descrever o tempo de troca.
PARA IMPLEMENTAR VOCÊ TAMBÉM PODE APLICAR A FERRAMENTA 5S – O QUE É A 5S FERRAMENTA DA QUALIDADE NA INICIATIVA ENXUTA?
PASSO 2 – Os elementos
O programa SMED Lean é para identificar elementos de mudança. Para isso, você pode descrever cada troca através da descrição de que trabalho é executado e o tempo que cada elemento demora para sua devida conclusão.
Os elementos que devem ser analisados são:
- Escassez, erros e atrasos
- Reparos inadequados e Retrabalho
- Otimização
- Equipamentos de ajuste
- Lentidão
- Falta de comunicação visual e organização
- Falta de padronização no setor
- Muita movimentação do operador
- Ajustes e pontos de fixação
Enfim, qualquer coisa que não esteja alinhado dentro da produção e precise de revisão. Pode-se dizer que, podemos relatar cerca de até 50 elementos.
Durante a mudança, você pode ir anotando cada elemento como: qual a tarefa do operador e qual equipamento utilizado. E assim, anotar as trocas conforme observa a produção. Ou seja: esta etapa depende de muita observação.
PASSO 3 – Os elementos externos
Antes de mais nada, vamos separar os elementos externos do processo de troca. Caso eles possam ser executados sem alterações, quando o equipamento está funcionando e executados antes ou depois da troca. Ou seja: quando o último lote está em produção ou o início do próximo.
Nesta etapa, já será possível verificar que o tempo é reduzido pela metade. Portanto, cabe a pergunta: o elemento executado ou com alterações mínimas pode ser concluído em execução?
Agora, se esse elemento pode, você deve categorizado como externo. Por exemplo: a recuperação de peças ou ferramentas, inspeção, tarefas de limpeza e a qualidade são elementos que podem ter esse tipo de tratamento.
As atividades internas só são realizadas quando o processo é interrompido. E, quando possível, é devido converter as atividades internas em externas.
PASSO 4 – Conversão
Para converter as atividades de internas para externas, você pode simplificá-las ao manter a concentração na primeira e última etapa do processo de mudança, o meio é apenas movimento.
Por exemplo: se algum item for colado 5 vezes, se concentre na primeira e na última.
Portanto, sempre devemos nos perguntar como transformar o elemento interno em externo. Assim, será possível ver as próximas ações.
A lista deve priorizar o que devemos atender primeiro. Sendo assim, uma análise de custo é bem vinda. Isto é: custo medido pelos materiais e mão de obra com relação ao benefício da mudança.
A princípio, você pode usar as técnicas de conversão:
- Prepare com antecedência as peças antes das trocas
- Alinhe os ajustes antes das trocas
- Substitua os equipamentos quando necessário
- Modifique
- Agilize as atividades externas
Pronto!
Documente tudo e já devemos ter a lista atual dos elementos em mãos.
Agora, vamos ao próximo passo:
PASSO 5 – Faça tudo novamente
Neste passo, vamos revisar tudo e simplificar para obtermos menor tempo. Em cada mudança, devemos ter mudanças significativas de tempo.
Primeiro os elementos internos, depois os externos. Do mesmo modo, como podemos encurtar o tempo e simplificar o elemento?
Portanto, vamos fazer os devidos ajustes:
- Eliminar parafusos desnecessários
- Utilizar configurações padrões e padronize o molde
- Elimine o movimento e organize o espaço
- Elimine a espera e inspecione a qualidade
- Menos ferramentas
- Cuidado com muito operadores em uma única função
- Mecanizar tudo
Enfim, terminamos. Já temos em mãos um trabalho padronizado e trocas mais rápidas.
SMED Lean: RESUMO
Resumindo, primeiro você deve focar onde será o início. Depois, construir a equipe certa para trabalhar multi funcionalmente.
Após, defina os valores e as metas a serem atingidas. No quinto passo, aplique a ferramenta 5S para otimizar sua implementação.
Por último, analise seus resultados e separe os elementos internos e externos para poder eliminar os resíduos.
Não se esqueça de acompanhar e certificar que você obteve grandes melhorias com o programa SMED.
Para começar, você pode usar consultores que vão treinar sua equipe no método SMED. Mas se preferir, pode ser do tipo “faça você mesmo” e eliminar seus desperdícios sozinho.
PARA SABER SOBRE A INICIATIVA ENXUTA TUDO SOBRE LEAN
Supere desafios!
Prepare bem as mudanças e tenha todos equipamentos e ferramentas em mão para aplicar com maior facilidade. Portanto, leve em consideração o fator humano e as necessidades básicas de cada pessoa.
Depois, insira as listas em planilhas Excel e depois em um quadro grande, com sinalizações das atividades e etapas de elementos internos ou externos.
Para facilitar, você pode ter clareza e flexibilidade ao construir por partes:
Um padrão para a parte A
Um padrão para a parte B
Um padrão de A para B
Enfim, é isso.
Espero que tenha gostado. Não deixe de deixar a sua experiência compartilhada nos comentários.
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